terça-feira, 25 de janeiro de 2011

CALDAS DO JORRO - TUCANO/BA

Pessoal, este fim de semana eu e meu tio Vilton demos um rolezinho de 2 dias no sertão baiano. Mas como tem chuvido bastante na Bahia estes dias, os gados magros e a terra seca, deram lugar a maravilha da natureza. Pastos verdes, animais e pessoas felizes pela graça da chuva. Fui a Caldas do Jorro no Município de Tucano é pertinho cerca de 270 km de Lauro de Freitas, mas ao invés de irmos direto pelas Br´s 324 e 116 fizemos um pouco de off road e cortamos uma boa parte das Br´s por estradas de barro em meio a zona rual. Passamos por Irará (1717) com sua famosa Feira e Mercado Municipal contruido em 1932. Bem em frente ao mercado tem um marco histórico que segundo os moradores mais antigos existia alí um cemitério indígena, em meados do século XVIII foi fundada uma igreja no local de onde ao redor foi sendo erguida a cidade, tendo como primeiros habitantes os índios Paiaiás.
 
 
Aqui na casa de Daci e filhos, a Monalisa de tiara ajudou a fazer um saboroso suco de manga e  degustamos  alguns biscoitos. Família encantadora tinha uns 30 anos que não os via... "Tô ficado velho". O Vitor da direita me levou na cidade onde fizemos fotos do mercado e da feira, ele montou uma lojinha e tá fazendo manutenção de computadores (boa sorte man). O Alan ficou me devendo mostrar o chevette 78 cara de tubarão, rebaixado com um up-grade em andamento (ar-condicionado) ao lado dele sua esposa. Tem também o Murilo que gentilmente ficou olhando as motos com os capacetes, blusões e GPS enquanto fazíamos o lanche. Que aliás ficou encantado com o equipamento na moto além das 2 descargas. Faltou na foto o Betinho "fotógrafo" gente boa que chegou mais tarde por isso não saiu na foto. Até outro dia pessoal, foi uma enorme satisfação visitá-los.
Quase ia me esquecendo antes de chegarmos a Irará passamos em Coração de Maria para visitarmos Dr. Luís, mesmo com nossos esforços em entrarmos em contato com ele não obtivemos êxito. Mas ouve um fato inusitado numa parada para um descanso e tomarmos caldo de cana. Este cidadão chapado encarnou em meu tio "tenente" ele dizia me dá uma bota de olho nas nossas botas. E puxou o RG para mostrar a idade dele, e que isso e aquilo, uma comédia. Meu tio se prontificou em numa outra oportunidade presentear o cidadão. Promessa é promessa alias bota velha não falta lá.


Seguindo viagem  fomos em direção a Água Fria (ano da fundação 1727) onde o município estava em festa.
Grandes atrações tocam na praça da matriz, em frente a historica igreja da cidade, levando milhares de pessoas ao delirio, estima-se que 100 mil pessoas visitem a cidade nos três dias de festa. A Cajufest como é chamada pelos cidadãos. Aliás o local é grande produtor da castanha e cajú tendo inclusive uma fábrica de beneficiamento de castanha. Lá visitamos o amigo "Paleta"  e sua simpática familia. Por lá almoçamos uma saborosa feijoada e um molho de pimenta (tipo vinagrete) retado de ardendo, haja coca cola.

 



Depois do almoço ficamos na varanda conversando, papo-vai, papo-vem, um sorvetinho de sobremesa, chegou a hora de seguirmos viagem.
De Água Fria a Biritinga (foi puro rally). Passamos por algumas vilas e distritos entre eles Pataíba, bem simpático. Aliás neste trecho tomamos um bela de uma chuva, mas antes  dela cair muito forte conseguimos nos abrigar neste casebre que funcinava uma biboca pelo menos tinha lá dentro a inscrição "Não vendo fiado" onde meu tio colocou a capa de chuva. Eu dei uma geral na bagagem e coloquei a máquina dentro de saco plástico mesmo estando dentro do bauleto. Perder uma já me basta.

 
Ao chegarmos em Biritinga encontramos novamente o lado negro da força (asfalto) após alguns km´s chegamos a via principal depois da cidade de Serrinha e via Br 116 fomos para o Jorro, passando por Teofilândia, Arací e Jorrinho. Lá ficamos em um hotel muito bacana o Caldas Palace. Vale a dica, as vezes o nome HOTEL tende a nos afastar por acharmos que custará mais caro que uma pousada, vale a pena pesquisar os preços.


Descansamos e jantamos, no dia seguinte após um belo café da ,manhã e revigorados após uma tranquila noite de sono fomos ao centro de Jorro onde ficam as águas térmáis. Com propriedades terapêuticas já bastante conhecida e comprovadas, as águas de Caldas do Jorro, tem grande poder curativo e são indicadas no caso de doenças alérgicas, dermatoses reumáticas, gastro intestinais, dispepsias, gastrites, colites, prisão de ventre, doenças do fígado e dos rins, manifestações úricas, acne – furunculose e parasitosas da pele. Afirma-se que é a melhor fonte de água do Brasil e comparável às melhores do mundo, tal como Vichy, na França.
 

 
 
 
 

Este fui curioso, estava tirando fotos do meu tio, quando vejo algumas pessoas apontando suas máquinas para cima e de onde estava fiquei procurando mas não ví nada, perguntei a uma moça que tirava fotos, " O que vc está fotografando?" "Os camaleões." Só então percebi, mais ou menos uma dezena destes bichos espalhados pela cobertura do local.



Poís é galera, meu objetivo era voltar por Euclides da Cunha, Monte Santo, Queimadas, Santa Luz e retornando a Br 116 na altura de Serrinha, mas a chuva fez com que esta parte do roteiro ficasse para uma outra oportunidade.

Valeu Tio! Obrigado por me introduzir no meio motocilístico. Costumo dizer que evoluímos juntos mesmo sem eu ter tidos as motos, mas andei em todas as suas motos, a CG cinza, (primeiro contato com moto)  a tornado branca, a vermelha, a falcon verde (nesta fase comprei a minha) e a sua negona atual. Valeu!!!!


É isso aí galera, este foi o primeiro passeio do ano, espero que tenham gostado. Abraços e te espero na próxima. Nas pistas ou nas páginas do blog.
Fiquem com Deus.

9 comentários:

Anônimo disse...

Léo, o casebre beira estrada me fez lembrar de uma passagem de minha vida em goiás, quando certa vez acompanhei uma boiada que por lá passou, foi muito marcante pra mim e esta foto nao sei porque me fez relembrar algo aqui guardado. Mais uma vez parabéns aos 2, a chuva já faz parte dos nossos passeios, kkkk.

O espirito de aventura deve sempre prevalecer. Léo, além de chapada, podemos ver também Euclides da cunha, cidade do meu concunhado Sergio, lá teremos apoio de Junior, sobrinho dele que tem uma CRF, já lhe falei dele, vamos discutir isso mas pra frente.

Abraços

Aníbal Jr

Leo Couto disse...

OK. Tá combinado.

Abraços.

Alberto Bugarin disse...

Meu amigo parabéns aos dois pela viagem. Vc não é só um aventureiro vc é um historiador, adoro seus comentários, o seu jeito simples de explicar, onde e quando aconteceu.
Parabéns que Deus te ilumine e proteja.
Bugarin

WG disse...

passou pela minha circunscrição hein man... sempre pego essas esstradas de terra por entre Biritinga, Água Fria, etc; tem muito daquelas paisagens simples do interior, aquelas q não nos cansam as vistas nem enjoam fácil, principalmente pra quem gosta do mato; fé em Deus, se esse ano aumentar as cc vou começar a me jogar nas estradinhas de chão tb. gd abraço

Leo Couto disse...

Grande Buga, obrigado pelos elogios. Suas fotos me serviram de influência, eu pouco tirava fotos de pessoas trabalhando, feiras... coisas deste tipo.

Wagner, bota logo este up aí e vamos rodar. Alías vc sabe que se depender de mim vc já tava rodando com agente.

Abraços amigos.

Danilo Miguel disse...

Grande Leo,
Mais uma vez, foi um Show essa aventura. Vc tá de parabéns meu amigo.
Estou mordendo os cotovêlos pra comprar logo minha nova máquina e voltar a rodar com vcs!!!!!

Leo Couto disse...

Man, concerteza você faz falta nos passeios. E não esqueça, daquela tour por Ichú.
Abraços.

Tony Araujo disse...

Olá Léo, amigo não nos conhecemos, porém também gosto desse tipo de aventura, tanto é que já fiz uma bastante longa; fui daqui do Rio de Janeiro onde moro até a cidade de Araci onde moram meus pais e posso te dizer que foi o máximo, na época eu tinha uma valentona XLX 250, meu irmão que fez a viagem comigo tinha uma Twister, agora eu tenho uma XT 600cc e, estou pretendendo ir novamente à Bahia e iria adora encontrar uns parceiros para aventura.
Grande abraço amigo!!!

Leo Couto disse...

Tony, percorrer 1600km não é pra qualquer um não. Deve ter feito em dois dias. Viajar de moto é bom demais só que anda sabe o quanto é prazeroso. A XLX já foi a moto trail da época. É a XRE 300, a Falcon de hoje em dia. Confiável e robusta. Igualmente a XT600 que tem hoje muitos fans. Quando vier a Bahia dê um toque será uma satisfação conhecê-lo. Abraços e obrigado pela visita.