sábado, 26 de maio de 2012

VÍDEO - FERIADÃO NA ESTRADA VALENÇA/BA


Tá aí, a edição da expedição a Valença. Divirtam-se!

quinta-feira, 10 de maio de 2012

AMORTECEDORES MONROE TODO TERRENO



Pessoal, ontem fiz mais um up na Pajero. A algum tempo namorava estes amortecedores especiais da Monroe e a união finalmente foi concretizada. Instalei eu mesmo ontem no finalzinho da tarde aqui em casa. Jogo rápido cerca de duas horas de serviço e muita paciência. O gozado foi na hora de prender os parafusos, mas lembrei-me de uma história do meu pai e com um barbante resolvi o problema. Para instalar teria que comprimir o amortecedor e quando soltava ele voltava a condição normal de aberto. E era um peso danado fazer isto no lugar, foi aí que lembrei da história, como não tinha arame, arrumei um barbante e comprimi o amortecedor e amarrei nas extremidades, coloquei no lugar, cortei o barbante... Fácil, fácil. Instalação concluída. Agora os quatro amortecedores são Monroe da linha Adventure 4x4.

Achei interessante e quem quiser veja a foto da Monroe Adventure 4x4 (clique aqui).

Corven  X  Monroe Adventure 4x4

Características
# Linha de amortecedores para todo tipo de terreno 4x4.
# Guia da haste em alumínio.
# Haste cromada de alta resistência.
# Pistão de alta tecnologia garantindo melhor performance em diferentes tipos de terreno.
# Tubo reservatório expandido permitindo diminuir o aquecimento do óleo.
# Injeção de gás nitrogênio a 25 bar, proporcionando respostas imediatas as diferentes condições de terreno.

O Monroe Adventure é um amortecedor 4x4, monotubo, que oferece um maior conforto, estabilidade e segurança em estrada, assim como um maior controle das rodas e do movimento da carroçaria numa condição off-road.
O Adventure tem um pistão de maior tamanho, o que permite uma maior refrigeração do mesmo. No interior deste amortecedor, o nitrogenio gasoso está separado do óleo por um pistão de desenho especial e uma baixa folga, com o que se consegue uma pressão constante de 360 psi, conseguindo-se reduzir as perdas de rendimento comuns aos amortecedores bitubo convencionais.
Outra vantagem do Monroe Adventure, é o seu menor peso, o que se reflete numa resposta mais rápida perante as irregularidades do terreno.



O Princípio do Amortecedor
Como já sabemos, o amortecedor é instalado entre o chassi do carro e a roda, sendo um dos principais componentes do sistema de suspensão do veículo. Quando a roda se movimenta verticalmente por causa das irregularidades da superfície da estrada, a haste do amortecedor também se movimenta no mesmo sentido. Este movimento faz o óleo contido no amortecedor se movimentar pelos tubos de pressão e reservatório, atravessando as válvulas do pistão e de base .
A resistência do óleo ao passar pelas válvulas cria uma pressão, o que chamamos tecnicamente de carga, responsável por controlar os movimentos do veículo. O amortecedor segue o princípio da física que diz "a energia não pode ser criada ou destruída, apenas transformada", onde a energia cinética, gerada pela movimentação, se transforma em energia térmica, gerando calor.

Como o Amortecedor Trabalha
Os amortecedores são basicamente bombas de óleo, e o tipo mais usado atualmente é denominado telescópico hidráulico. Um pistão é preso ao fim da haste e trabalha de acordo com a movimentação do fluido hidráulico no tubo de pressão. Como os movimentos de suspensão são na sua grande maioria verticais (para cima e para baixo), o fluido hidráulico é forçado a passar por furos (orifícios) presentes no pistão. Se os orifícios forem pequenos, a carga do amortecedor será alta, resultando no maior controle da movimentação da suspensão. Caso contrário, se os orifícios forem maiores, a carga do amortecedor será baixa, resultando no controle mais suave da movimentação da suspensão.


O amortecedor tem três funções básicas e distintas:
# Mantém o contato dos pneus com o solo.
# Controla os movimentos de abertura e fechamento das molas.
# Proporciona benefícios ao condutor, passageiros e ao veículo.


Link para o vídeo de demonstração do amortecedor (clique aqui).

É isso aí, uma breve descrição dos recursos desta linha de amortecedores da Monroe e uma explicação sobre o amortecedor em geral. 
Abraços e até a próxima! Fiquem com Deus.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

TREINAMENTO FUNCIONAL - APLICADO AO KARATE-DO



Um dragão adormecido não é uma fera vencida. 
Só é preciso uma vara curta pra despertá-la. (Leo Couto).

Pessoal, acompanhem neste vídeo, o treino que criei usando como base o princípio dos treinos funcionais. Com uma dinâmica voltada ao karate-do. Como este treino é adaptável ele está em constante melhoramento, podendo ser incluido novos movimentos ou melhorados.
Como material utilizei um pneu de caminhão, um saco de pancadas, corda, elástiques e dois punhos de bike.


O treinamento funcional não é uma novidade, afinal a funcionalidade do ser humano já foi uma questão de sobrevivência. Seguindo a linha histórica, na mitologia grega é observada a importância de uma plena funcionalidade para sucesso de desafios proposto. Para melhoria da performance os atletas gregos desenvolveram equipamentos e métodos de treinamento específicos para superação de resultados. Esta prática, também foi aplicada na Roma Antiga, entre os gladiadores.
Na atualidade o treinamento funcional, mantém a sua essência como um método de treinamento físico, com a premissa básica de melhoria da aptidão física relacionada à saúde ou melhoria da aptidão física relacionada a performance e prevenção de lesão músculo esquelético. Tem como característica realizar a convergência das habilidades biomotoras fundamentais do ser humano, para produção de movimentos mais eficientes. A vantagem deste método de treinamento é a de atender tanto o indivíduo mais condicionado como o menos condicionado, criando um ambiente dinâmico de treino.
Paul Chek desenvolveu um sistema de treinamento funcional focado nos movimentos fundamentais do homem primitivo e que são executados também no cotidiano do homem moderno, são eles os movimentos de: agachar, avançar, abaixar, puxar, empurrar, levantar e girar.
Algumas linhas de pesquisa sobre treinamento funcional referem-se ao treinamento com instabilidade e/ou treinamento do core. Podemos entender como treinamento do core um programa de exercícios físicos que visa melhorar a capacidade de controlar a posição e o movimento do tronco sobre a pelve e as pernas para permitir uma ótima produção, transferência e controle da força e movimento para o segmento distal, numa cadeia integrada de atividades. Desta forma o produto do controle motor e da capacidade muscular do complexo lombo-pélvico-quadril é a estabilidade do centro corporal (core).

Principais Músculos Estabilizadores do Core (centro)

  • Multifidus
  • Transverso do abdômen
  • Oblíquo interno

Valências físicas do treinamento funcional

O treinamento funcional visa trabalhar as valências físicas de forma equilibrada, entre as valências físicas abordadas pelo método estão:
  • Equilíbrio;
  • Força;
  • Flexibilidade;
  • Resistência;
  • Coordenação;
  • Velocidade.

Componentes do Programa de Treinamento Funcional

  • Treinamento do Core
  • Treinamento de equilíbrio estático e dinâmico
  • Treinamento de Força Muscular (força e potência)
  • Treinamento de Flexibilidade
  • Treinamento Aeróbio

Fonte http://pt.wikipedia.org/wiki/Treinamento_funcional

quinta-feira, 3 de maio de 2012

FERIADÃO NA ESTRADA


Olá amigos, bem vindos mais uma vez a sua página de aventura e passeios na Bahia, um espaço onde divulgo meus passeios e as belezas naturais da minha terra. Sintônize a sua recepção e nos acompanhem nesta expedição. Nos deslocamos em familia desta vez, a bordo da nossa Pajero pelas região da Costa do Dendê.

Costa do Dendê
Situada entre a foz do Rio Jaguaripe e a Baía de Camamu, a Costa do Dendê é um verdadeiro mosaico de praias, baías, manguezais, costões rochosos, restingas, nascentes, lagoas, rios, cachoeiras e estuários. Seus 115 km de litoral abrangem as localidades de Valença, Morro de São Paulo, Boipeba, Igrapiúna, Cairu, Camamu, Taperoá, Nilo Peçanha, Ituberá e Maraú.
As praias intocadas, de águas claras e quentes, com formações variadas de recifes de coral e emolduradas por vastos coqueirais, figuram entre as melhores do país nos principais guias do gênero. O arquipélago fluvial do Rio Una abriga uma variedade de ilhas paradisíacas - Tinharé, Boipeba, Cairu. A estonteante Baía de Camamu abre-se em dez ilhas inexploradas, com vegetação primitiva e coqueirais. Os intermináveis manguezais servem de berçário para robalos, tainhas, caranguejos, siris, camarões, pitus, ostras e lambretas. Uma extensa contracosta de águas plácidas é ideal para navegação, vela, mergulho e pesca.
As imponentes cachoeiras são picos para a prática de esportes radicais. Uma Unidade de Conservação preserva a rica fauna e flora. As abundantes árvores de dendê, tempero que dá o gosto peculiar da culinária baiana, dão o toque final no cenário local. A natureza velada neste paraíso de grande diversidade ecológica divide a paisagem com um rico acervo histórico, herança do Brasil Colônia. Os povoados primitivos preservam características culturais tradicionais.

Iniciando a Viajem

Logo cêdo partimos rumo ao ferry boat e como já era de se esperar a travessia foi demorada. Mas faz parte, na verdade eu curto muito pegar a fila esperar o ferry, a travessia, atravessar toda a Ilha de Itaparica, passar pela Ponte do Funil. É tudo pela diversão e o prazer de passear.

 

Nossa primeira parada foi em Nazaré das Farinhas a fim de pegar o "chepe-chepe" (almoço). Paramos no mesmo restaurante em que quando fomos a Canavieiras, ná época ainda não tinha a ponte e pegamos uma balsa para Itacaré-Ba.
Chegamos a Valença por volta das 15 horas e depois do chekin fomos ao camping armar a nossa barraca, aliás esta era uma aventura a parte, estrear a barraca da família. O Camping do SESI é dotado de uma excelente infraestrutura, banheiro completo muito limpo, area com pias pra lavar prato e roupa, ponto de luz (220V como em toda a região) segurança armado, área toda cercada e arborizada com muita sombra. O melhor de tudo é que tinhamos acesso a todo o complexo, piscinas, quadras de esporte e tudo o mais que eles ofereciam. A diária foi baratinha e com direito a café da manhã.

 
 
 
 

Para quem quer um pouco mais de privacidade e conforto o SESI também oferece os chalés, com dois quartos, banheiro, sala. São 24 chalés. E o preço, nem perguntei a diária. Só sei que tem preço diferenciado para industriários e sócios. Tanto no chalés como no camping. A noite depois de tudo arrumado fomos ao centro comer uma pizza. Lá tomamos algumas informações para o dia seguinte.


Após uma noite tranquila e os ânimos revigorados, levantamos e fomos ao café da manhã. A expectativa era grande pois não sabiamos o que esperar. Surpresa era tudo muito bom.


Depois de um café da manhã reforçado nosso dia seria inteiramente dedicado a visita a Morro de São Paulo. Conforme orientação da noite anterior estacionamos o carro perto do cais no centro da cidade, em frente a prefeitura (estacionamento fechado). Há dois tipos de embarcação, a rápida (lancha) em torno de 20 minutos. E a convencional (saveiro, escuna) demora em torno de 40 minutos na embarcação mais os 30 minutos do ônibus. Preço da lancha, 17 Reais por pessoa e o convencional 8. Na volta paga tudo denovo, e ainda tem a taxa de entrada em Morro de São Paulo de 12 Reias por pessoa.
Detalhe desta história, ao chegarmos no Atracadouro Bom Jardim via ônibus, demos de cara com um vasto estacionamento e a diária de 5 Reais, isso mesmo poderiamos ter ido no conforto do nosso  carro e na volta de morro ainda iríamos enfrentar a mesma via crúcis. Bem fica a dica para os que acompanham o blog, o atracadouro Bom Jardim fica sentido Praia de Guaibim, a direita tem uma placa indicando o atracadouro, não tem erro, a pista só vai para lá.

 
 

Logo na entrada tivemos que pagar a taxa de entrada 12 Reais. Para quem já esteve em Morro a mais ou menos uns 20 anos atrás, conheceu um outro MSP tipo como era Praia do Forte ontem e hoje. Eu me assustei com a quantidade de comercio e tudo de primeira. Toda a via calçada, coisa de gringo mesmo, primeiro mundo. Até a terceira praia uma passarela de madeira sobre a areia. Policia de moto com pneu birrado heim, e também de Land Rover rodando pela praia. Logo na entrada depois da subida temos a Igreja a esquerda.
Minha prima Marisa Casou-se aqui. Chique heim!
 

Após um breve lanche, fomos a terceira praia, aquela que tinha um coqueiro no centro. Todo o que plantam lá não vinga. Solo infértil. O pessoal ia ficar na barraca e eu fui fazer um mergulho ao redor da ilhota (ilha dos Caitás). A água tava show, limpinha. Mas só boa mesmo só pra turista que pra caçador sub tava um deserto de peixe. Ainda assim arpoei um budião batata de um kilo que gentilmente foi assado na barraca.

 
 
 

Em quanto me aventurava nas águas de Morro de São Paulo a familia estava se refrescando na barraca que também era pousada e a piscina era liberada. Depois do mergulho fomos almoçar.

 
 

Após um excelente almoço tanto a fome natural quanto a ávidez pelo passeio saciados era chegada a hora de partir. Uma outra dica a última lancha parti às 18 horas então tinhamos que nos apressar para não termos uma despesa extra com pousda. O retorno para o SESI era o caminho mais indicado, e as outras atrações de morro ficariam para uma próxima vez. O forte, o Alto das Mangabas, o Farol. Lugares que fui quando estive e gostaria de levar a familia. Mas é bom, assim terminamos o dia com gostinho de quero mais.

 

A noite desta vez optamos por ficar na barraca mesmo e fizemos nosso café noturno. Passamos no GBarbosa compramos pão, chocolate líquido, água, refri, suco, aliás sempre levo minha térmica e alguns destes ítens estão sempre nela nas viagens. Compramos uns dvd´s e assistimos no notebook, e o melhor lá tinha rede wi-fi livre para os hospedes. A recepção das operadores em Valença era ótima também.

Na manhã seguinte mais um dia de aventura, desta vez fomos a cidade de Ituberá, distante cerca de 50km, para apreciar a beleza da cachoeira da Pancada Grande. Já estivera lá de moto e desta vez levei a familia toda para ver aquela maravilha da natureza. Em Valença tem ótimas atrações em termo de cachoeira e corredeiras, mas o problema é a falta de segurança. Falando nisso atualmente a Cidade de Valença é uma das mais violentas da Bahia. Neste caso sempre de olho vivo, nada de dar mole para a marginalidade. Sempre Alerta!

Fizemos amizade com o casal da barraca de camping em frente a nossa e eles nos acompanharam nesta aventura do dia. As expectativas eram grandes, uma por mim e minha esposa pelo retorno a cachoeira e outra pelos meus filhos e minha cunhada e tinha pela frente a chance de ver uma das cachoeiras mais belas da Bahia. 61 metros de queda d'agua. Sua área muito bem preservada pela Michelin do Brasil. Com uma vasta flora e fauna.

 

 Depois de um banho gélado, fomos almoçar. A princípio iriamos para Guaibim, mas na saída da Cachoeira pegando a estrada principal avistamos uma placa que indicava restaurante, fomos dar uma olhada e para nossa grata surpresa era um lugar privilegiado.

 
 

 

A noite mais uma farra na barraca, e a distração da noite foi contarmos estórias e causos.


Na manhã seguinte faríamos um tour pela cidade e a Corredeiras do Paulo e as ruínas da velha fábrica textil (portaria estava fechada), visita a Praia de Guaibim e retornariamos ao SESI para um banho de piscina, almoço e nos preparar para a volta pra casa.

 
 
 
 
 

De um dos lugares mais altos tiramos esta foto, ainda na zona rural.


E achamos esta estátua na zona urbana. Local? Alto do são Roque.

 
Agora na Praia de Guaibim.

Ao fundo Morro de São Paulo
 
 

Agora um azul piscina pra relaxar.

 

Após um delicioso e refrescante banho de piscina e uma carne do sol com feijão tropeiro, era hora de esticar as pernas a sombra dos dendezeiros e das árvores no camping.

 

 O lema era descansar e restaurar as forças para a jornada de volta para casa. Sabíamos da inevitável fila para o ferry, mas como comecei acima... faz parte. Abraços e até a próxima! Fiquem com Deus.