Comentário de um amigo:
"Esse Leo é duro na queda. Foi só?" Respondi para ele: "Sim, eu e Deus".
Daí me lembrei do seriado Duro na Queda e da série O Homem de Seis Milhões de Dólares. Lembra-se?
A série Duro na Queda contava a história do dublê de cinema Colt Seavers. E na outra o coronel e ex-astronauta Steve Austin tinha implantes biônicos que lhe permitiam poderes extra humanos. Então, numa mistura das palavras de Mario Quitana e dos heróis dos seriados Duro na Queda e O Homem de Seis Milhões de Dólares. Podemos encontrar as qualidades principais de um aventureiro. Disposição, persistência e preparação.
Assim começei mais um passeio, mais uma das minhas aventuras. Desta vez em direção ao Vale do Jiquiriçá e em especial a Cachoeira dos Prazeres, na cidade de Jiquiriçá.
Jiquiriçá é um município brasileiro localizado no Estado da Bahia. Hoje, a cidade estima-se em 14.087 habitantes. Rica em água com suas belas cahoeiras, dentre elas as cachoeira dos Prazeres, Guigó, Clóvis, etc, as quais formam uma região importante para o turismo ecológico.
Igreja de Santo Antônio Além do Carmo, no Barbalho. |
Ponta de Humaitá com a Igreja e o Forte de Mont Serrat. |
Guindastes que carregam e descarregam os containers dos navios. |
Um rebocador. |
Uma das sucatas que mantém viva a exploração da travessia SSA/Itaparica. |
Navios a espera para zarparem ao próximo destino. |
Esse o melhorzinho que roda na travessia. Voltei neste. Na ida fui de sucata. |
Na manhã de sábado do dia 10 de Setembro, liguei minha moto as 06:30 e partir em direção ao ferry boat, a princípio eu ia pela BR324, mas depois de analisar com mais atenção percebi que reduziria em 100km o percurso caso fosse pela Ilha de Itaparica. E neste caso poderia sair um pouco mais tarde de casa. O tempo foi meu aliado neste dia, nada de chuva e debaixo de todo o equipamento usado Jaqueta e calça de cordura o calor até que não foi tão excessivo. O céu continha algumas núvens e amenizava a ação direta do sol. A viagem foi tranquila por todo o percurso, o que trouxe um pouco mais de atenção foi o trecho entre a Ponte do Funil e o entroncamento com a BA046. E como em toda aventura não pode faltar um imprevisto em determinado momento extasiado com a beleza da paisagem passei direto pela entrada e fui parar perto de Valença, e só percebi pois o GPS ao invés de diminuir a distancia para o próximo ponto da rota só fazia aumentar. Foi então que percebi o problema. Foram só 26km de caminho errado isso somado a ida e a volta foram 52km de tempo e combustível disperdiçados. Mas era tudo alegria e a males quem vem para o bem. Sabe lá o que poderia acontecer caso não houvesse o atraso? Talvez nada. Mas Deus sabe de todas as coisas. E quem sou eu para questionar.
Quase dava uma esticadinha no passeio. |
Bem, chegando a Cachoeira o que impressiona é a estrutura do local. Muito equilibrado a harmonia da natureza com o comércio local. O prato principal é o pitú assado ou na muqueca. Fui de muqueca e valeu esperar o prato foi explendido, muito saboroso.
Enquanto esperava o pitú ser preparado fui me deliciar com a cachoeira, e que água gelada. Me disseram que apartir de outubro ela melhora. Alí mesmo tem um Hotel com excelentes acomodações e opções de atrações como passeios de charrete e cavalgada, além de trekking. E uma pousada com uma estrutura menor. O que avaliar no quesito critério de escolha é o seu bolso.
Além do banho gelado revigorante as águas fortes batendo sobre o corpo era uma tremenda massagem. Tinha um lugar que colocaram um cano e era mais fácil fazer a massagem lá, tinha até uma pedra colocada estratégicamente para agente se sentar. Fiquei ali sentado uns minutos aproveitando e relaxando os musculos para a viagem de volta.
Após um delicioso banho, um almoço esplêndido me restava apenas me despedir e seguir viagem de volta para casa. Fiz o roteiro inverso. Cheguei em casa já por volta das 19h. Com o espírito aventureiro renovado, a alma lavada e o corpo pedindo cama.
Fiquem com Deus e até a próxima!
Abraços.