quinta-feira, 3 de maio de 2012

FERIADÃO NA ESTRADA


Olá amigos, bem vindos mais uma vez a sua página de aventura e passeios na Bahia, um espaço onde divulgo meus passeios e as belezas naturais da minha terra. Sintônize a sua recepção e nos acompanhem nesta expedição. Nos deslocamos em familia desta vez, a bordo da nossa Pajero pelas região da Costa do Dendê.

Costa do Dendê
Situada entre a foz do Rio Jaguaripe e a Baía de Camamu, a Costa do Dendê é um verdadeiro mosaico de praias, baías, manguezais, costões rochosos, restingas, nascentes, lagoas, rios, cachoeiras e estuários. Seus 115 km de litoral abrangem as localidades de Valença, Morro de São Paulo, Boipeba, Igrapiúna, Cairu, Camamu, Taperoá, Nilo Peçanha, Ituberá e Maraú.
As praias intocadas, de águas claras e quentes, com formações variadas de recifes de coral e emolduradas por vastos coqueirais, figuram entre as melhores do país nos principais guias do gênero. O arquipélago fluvial do Rio Una abriga uma variedade de ilhas paradisíacas - Tinharé, Boipeba, Cairu. A estonteante Baía de Camamu abre-se em dez ilhas inexploradas, com vegetação primitiva e coqueirais. Os intermináveis manguezais servem de berçário para robalos, tainhas, caranguejos, siris, camarões, pitus, ostras e lambretas. Uma extensa contracosta de águas plácidas é ideal para navegação, vela, mergulho e pesca.
As imponentes cachoeiras são picos para a prática de esportes radicais. Uma Unidade de Conservação preserva a rica fauna e flora. As abundantes árvores de dendê, tempero que dá o gosto peculiar da culinária baiana, dão o toque final no cenário local. A natureza velada neste paraíso de grande diversidade ecológica divide a paisagem com um rico acervo histórico, herança do Brasil Colônia. Os povoados primitivos preservam características culturais tradicionais.

Iniciando a Viajem

Logo cêdo partimos rumo ao ferry boat e como já era de se esperar a travessia foi demorada. Mas faz parte, na verdade eu curto muito pegar a fila esperar o ferry, a travessia, atravessar toda a Ilha de Itaparica, passar pela Ponte do Funil. É tudo pela diversão e o prazer de passear.

 

Nossa primeira parada foi em Nazaré das Farinhas a fim de pegar o "chepe-chepe" (almoço). Paramos no mesmo restaurante em que quando fomos a Canavieiras, ná época ainda não tinha a ponte e pegamos uma balsa para Itacaré-Ba.
Chegamos a Valença por volta das 15 horas e depois do chekin fomos ao camping armar a nossa barraca, aliás esta era uma aventura a parte, estrear a barraca da família. O Camping do SESI é dotado de uma excelente infraestrutura, banheiro completo muito limpo, area com pias pra lavar prato e roupa, ponto de luz (220V como em toda a região) segurança armado, área toda cercada e arborizada com muita sombra. O melhor de tudo é que tinhamos acesso a todo o complexo, piscinas, quadras de esporte e tudo o mais que eles ofereciam. A diária foi baratinha e com direito a café da manhã.

 
 
 
 

Para quem quer um pouco mais de privacidade e conforto o SESI também oferece os chalés, com dois quartos, banheiro, sala. São 24 chalés. E o preço, nem perguntei a diária. Só sei que tem preço diferenciado para industriários e sócios. Tanto no chalés como no camping. A noite depois de tudo arrumado fomos ao centro comer uma pizza. Lá tomamos algumas informações para o dia seguinte.


Após uma noite tranquila e os ânimos revigorados, levantamos e fomos ao café da manhã. A expectativa era grande pois não sabiamos o que esperar. Surpresa era tudo muito bom.


Depois de um café da manhã reforçado nosso dia seria inteiramente dedicado a visita a Morro de São Paulo. Conforme orientação da noite anterior estacionamos o carro perto do cais no centro da cidade, em frente a prefeitura (estacionamento fechado). Há dois tipos de embarcação, a rápida (lancha) em torno de 20 minutos. E a convencional (saveiro, escuna) demora em torno de 40 minutos na embarcação mais os 30 minutos do ônibus. Preço da lancha, 17 Reais por pessoa e o convencional 8. Na volta paga tudo denovo, e ainda tem a taxa de entrada em Morro de São Paulo de 12 Reias por pessoa.
Detalhe desta história, ao chegarmos no Atracadouro Bom Jardim via ônibus, demos de cara com um vasto estacionamento e a diária de 5 Reais, isso mesmo poderiamos ter ido no conforto do nosso  carro e na volta de morro ainda iríamos enfrentar a mesma via crúcis. Bem fica a dica para os que acompanham o blog, o atracadouro Bom Jardim fica sentido Praia de Guaibim, a direita tem uma placa indicando o atracadouro, não tem erro, a pista só vai para lá.

 
 

Logo na entrada tivemos que pagar a taxa de entrada 12 Reais. Para quem já esteve em Morro a mais ou menos uns 20 anos atrás, conheceu um outro MSP tipo como era Praia do Forte ontem e hoje. Eu me assustei com a quantidade de comercio e tudo de primeira. Toda a via calçada, coisa de gringo mesmo, primeiro mundo. Até a terceira praia uma passarela de madeira sobre a areia. Policia de moto com pneu birrado heim, e também de Land Rover rodando pela praia. Logo na entrada depois da subida temos a Igreja a esquerda.
Minha prima Marisa Casou-se aqui. Chique heim!
 

Após um breve lanche, fomos a terceira praia, aquela que tinha um coqueiro no centro. Todo o que plantam lá não vinga. Solo infértil. O pessoal ia ficar na barraca e eu fui fazer um mergulho ao redor da ilhota (ilha dos Caitás). A água tava show, limpinha. Mas só boa mesmo só pra turista que pra caçador sub tava um deserto de peixe. Ainda assim arpoei um budião batata de um kilo que gentilmente foi assado na barraca.

 
 
 

Em quanto me aventurava nas águas de Morro de São Paulo a familia estava se refrescando na barraca que também era pousada e a piscina era liberada. Depois do mergulho fomos almoçar.

 
 

Após um excelente almoço tanto a fome natural quanto a ávidez pelo passeio saciados era chegada a hora de partir. Uma outra dica a última lancha parti às 18 horas então tinhamos que nos apressar para não termos uma despesa extra com pousda. O retorno para o SESI era o caminho mais indicado, e as outras atrações de morro ficariam para uma próxima vez. O forte, o Alto das Mangabas, o Farol. Lugares que fui quando estive e gostaria de levar a familia. Mas é bom, assim terminamos o dia com gostinho de quero mais.

 

A noite desta vez optamos por ficar na barraca mesmo e fizemos nosso café noturno. Passamos no GBarbosa compramos pão, chocolate líquido, água, refri, suco, aliás sempre levo minha térmica e alguns destes ítens estão sempre nela nas viagens. Compramos uns dvd´s e assistimos no notebook, e o melhor lá tinha rede wi-fi livre para os hospedes. A recepção das operadores em Valença era ótima também.

Na manhã seguinte mais um dia de aventura, desta vez fomos a cidade de Ituberá, distante cerca de 50km, para apreciar a beleza da cachoeira da Pancada Grande. Já estivera lá de moto e desta vez levei a familia toda para ver aquela maravilha da natureza. Em Valença tem ótimas atrações em termo de cachoeira e corredeiras, mas o problema é a falta de segurança. Falando nisso atualmente a Cidade de Valença é uma das mais violentas da Bahia. Neste caso sempre de olho vivo, nada de dar mole para a marginalidade. Sempre Alerta!

Fizemos amizade com o casal da barraca de camping em frente a nossa e eles nos acompanharam nesta aventura do dia. As expectativas eram grandes, uma por mim e minha esposa pelo retorno a cachoeira e outra pelos meus filhos e minha cunhada e tinha pela frente a chance de ver uma das cachoeiras mais belas da Bahia. 61 metros de queda d'agua. Sua área muito bem preservada pela Michelin do Brasil. Com uma vasta flora e fauna.

 

 Depois de um banho gélado, fomos almoçar. A princípio iriamos para Guaibim, mas na saída da Cachoeira pegando a estrada principal avistamos uma placa que indicava restaurante, fomos dar uma olhada e para nossa grata surpresa era um lugar privilegiado.

 
 

 

A noite mais uma farra na barraca, e a distração da noite foi contarmos estórias e causos.


Na manhã seguinte faríamos um tour pela cidade e a Corredeiras do Paulo e as ruínas da velha fábrica textil (portaria estava fechada), visita a Praia de Guaibim e retornariamos ao SESI para um banho de piscina, almoço e nos preparar para a volta pra casa.

 
 
 
 
 

De um dos lugares mais altos tiramos esta foto, ainda na zona rural.


E achamos esta estátua na zona urbana. Local? Alto do são Roque.

 
Agora na Praia de Guaibim.

Ao fundo Morro de São Paulo
 
 

Agora um azul piscina pra relaxar.

 

Após um delicioso e refrescante banho de piscina e uma carne do sol com feijão tropeiro, era hora de esticar as pernas a sombra dos dendezeiros e das árvores no camping.

 

 O lema era descansar e restaurar as forças para a jornada de volta para casa. Sabíamos da inevitável fila para o ferry, mas como comecei acima... faz parte. Abraços e até a próxima! Fiquem com Deus.

5 comentários:

Pica Pau disse...

Excelente viagem...já fiz uma parte desse roteiro e é revigorante... Já tava sentindo falta dos seus relatos
Abraços de Pica-Pau

Leo Couto disse...

Revigorante... um passeio destes é como um banho numa Fonte da Juventude. Valeu Érico!
Abraço.

Luiz Couto disse...

Muito legal tudo isso tio, principalmente que vc estava com a melhor das companhias, que é a familia. Bjs e abraços.

Marisa Couto disse...

Adorei, no próximo quero ir também!!! Bjs, amo vcs!!

Anônimo disse...

Muito legal as fotos Leo! Eu viajei vendo estas fotos!
Vocês vivem no paraíso e não sabem! Parabéns!

Abs.

Daril